domingo, 30 de dezembro de 2012

A ponte, apesar do rio


Estive pensando a respeito do que foi dito ontem na beira do rio. Novamente, o rio. O rio correndo calmo entre as margens das cidades com semelhanças e oposições, assim como podem ser as pessoas, uma coisa e outra ao mesmo tempo, e uma das coisas predomina e define aquilo que seria unidade. Por terem semelhanças, podem ser entrelaçadas numa espécie de gozo que se prolonga e se abranda em alguma superfície sobre ondas calmas; e por serem opostas a unidade se desfaz em camadas sobre uma rocha sem forma determinada.

- Mas, e a ponte? A ponte entre as duas cidades e pessoas?

Não vê que a ponte surge impetuosa e simples para interligar o que resiste ao tempo, exatamente pelas suas distâncias? Não vê que a ponte surge imponente e simples sobre o rio e assim constrói uma unicidade? Não vê que este momento foi devido à ponte, apesar do rio?

4 comentários:

  1. isso precisa ser continuado...num conto, numa crônica, num dia! beijos, ismar querido!
    elvira

    ResponderExcluir
  2. Ismar, meu amado, sua escrita é a ponte.
    A ponte que une os seus leitores à beleza...
    Isso vai continuar num belo livro.
    Bjs,
    C.

    ResponderExcluir
  3. Ismahelson, parabéns pelo blog. Muitas saudades! Abraço!

    Cláudia Cavalcante

    ResponderExcluir
  4. Não vê que este momento foi devido a ponte, apesar do rio?
    Este momento de leitura foi exatamente para me sentir mais perto de quem tanto amo,você ISMAR! Sua escrita me faz voltar a tudo de melhor vivido em minha vida, saudade............

    Kátia Veiga

    ResponderExcluir