Ficaram todos parados na rua cheia de chuva bem forte e que desenhava aceleradamente vivas correntezas de água enegrecida pelos resíduos desprendidos de solas dos sapatos de homens, mulheres e crianças nas calçadas,
e pelos detritos de cães dissolvendo-se em seus cheiros fétidos pela comida empacotada e exposta em prateleiras de supermercados e de comidas estragadas que sobraram do jantar servido em toalhas brancas e toalhas outras de flores de primavera estampadas e regadas com o suco derramado,
esgotos pressionados pelos restos de jornais cheios de liquidações e revistas em papel de alta qualidade estampando roupas caras e elegantes e as outras revistas em papéis cheios de roupas baratas e elegantes, todas com fofocas corriqueiras em edições esgotadas,
as embalagens de chocolates que alimentaram as angústias espalhadas no peito de aflitos que qualquer dia pode ser qualquer um o angustiado e a dor no peito devorando tabletes abastecidos nas prateleiras de cada dia.
Todos os transeuntes parados e a chuva incessante sobre a marquise e os sapatos encharcados bem como os seios delineados pela blusa agora transparente,
e a vida embalada pela correnteza de semblante melancólico.
Gostei, procurei visualizar aquilo que estava sendo lido. Zu
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