
E depois, quando as palavras penetrantes ficam como luzes de brilho intenso e nem tão intenso outras vezes, quando, se não for num esforço qualquer pouco se vê ou nada além de um tom amarelado nas paisagens quase imperceptíveis se não fosse o olhar atento aos cantos mais enigmáticos do ser, nem de perto os ecos na boca balbuciando qualquer coisa, resmungos dos dias que nem as horas, nem as sombras, nem as ruas vazias e cheias, vazias e cheias, e a cabeça vazia e cheia, e o peito vazio e cheio, tudo tão vazio e tão cheio depois do instante de quando as horas vão se tornando definitivamente nada, tudo por um instante se tornando definitivamente nada e depois tudo se tornando definitivamente um algo inesperado acelerando o peito que se acalma e depois não, as sensações indecifráveis que se acalmam e depois não, e depois, tudo depois, depois, depois, isso ou aquilo depois, depois, depois, a melancolia depois, a felicidade depois, a melancolia e a felicidade depois, alternando-se, depois.
Amigo querido,
ResponderExcluirVivencio suas palavras e me vejo em cenas nostálgicas em algum momento acontecidas...sinto falta de minha alma gêmea tão intensa!
Saudade de ti...
Quem? De quem o comentário? Se aqui retornar, e que retorne, diga quem és!!! Abraçosss
ResponderExcluirRepetindo o Anonimo: Vivenciamos suas palavras e nos imaginamos dentro das cenas. É FANTASTICO.
ResponderExcluirVocê se supera a cada letra, palavra, texto, coisa que a mim não surpreende mais pois sei que a sua fome é insaciável!!!
ResponderExcluirUm grande abraço de duas mãos.
Rosângela Coleta
bonito...forte...intenso...mas e depois?
ResponderExcluirVane