"[...] a mala se esvaziando, a mala se esvaziando, veementemente se esvaziando, sem nem mesmo alguma peça de roupa ter sido, pelo menos, dobrada e guardada dentro dela. A mala ainda vazia, completamente vazia, e já se esvaziando, se esvaziando, o fundo, o fundo da mala tão escuro de tamanha profundidade, e totalmente escancarado para o nada. Nada ali dentro da mala que seria tão pequena para o tanto a ser transportado, e o denso cheiro de vazio dentro da sua imensidão."
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Quebraram o jarro E aproveitaram para levar Junto com os cacos Todas as lembranças que causava No tempo em que enfeitava a sala.
Cacos e flores. Flores e cacos... coração inteiro? Não sei... quebraram o jarro!
ResponderExcluirVazia a mesa... vazia está. E as lembranças? Talvez... no coração...
Amei tudo! Beijim! Bárbara
Gente, eu gosto tanto dessa poesia...fiquei muito contente em "reve-la". Que beleza.
ResponderExcluirVaninha
O importante é que o jardim permanece e com flores....
ResponderExcluirZulenita