Esmoriz.
Hoje conclui o 4º capítulo do romance. Trouxe de Lisboa sete páginas escritas e aqui dei sequência, totalizando vinte e uma páginas. Porém, ainda não direi que estão prontas. Afinal, embora aconteçam revisões durante a produção, inevitavelmente elas não param por ai. Falo da minha experiência. Não param por ai. E revisão é coisa árdua, lapidar é a outra face delicada de uma arte, qualquer que seja.
O enredo e suas complexidades. A sensação que tenho é que à medida em que tomo conhecimento e afinidade com os personagens e suas histórias mais complexo fica o desenrolar do enredo. Não é sensação, E não estou pretendendo dizer nada de novo, falando, falando, apenas. Um cansaço. Um cansaço físico e mental. Um envolvimento que se aprofunda, e muito. E envolve, e cria laços, comprometimentos. E é mesmo grande o prazer. Um estado de euforia solitária. E por ser solitária a escrita é, por si só, densa. Mais uma etapa concluída. Bálsamo.
Mas fica um vazio junto com o alívio. E fica o entusiasmo para continuar a história. E outras coisa se vão, foram, já estão no texto. Ou nunca. Fica também este fragmento sem saber exatamente o que dizer no meio de um romance, os seus conflitos, a história que precisa prosseguir.
Formidavel. Um mundo rico e pulsante...pulsa, pulsa...
ResponderExcluirVaninha.